Museumsquartier é famoso aqui em Viena. Bem movimentado por sempre ter algumas apresentações, exposições, desfiles… Quando eu fui teve um desfile de moda – que não cheguei a ver – e tem umas peças do lado de fora que eu acho muito interessante. Tirei foto e vou falar delas também. De um lado do Museumsquartier (é tipo uma ilha dos Museus que tem em Berlim, por exemplo. A diferença é que aqui a ilha é pequena: tem dois museus. Os outros milhares ficam espalhados pela cidade) é o Leopold Museum:
E do outro lado fica o Mumok, museu de arte moderna:
Acho muito legal! No verão as cores são fortes (geralmente tem três cores diferentes) e são viradas pra cima, para pessoa se sentar, curtir o sol, estudar, ficar no laptop, ler um livro, qualquer coisa. Sempre está cheio! No inverno, as peças são viradas para baixo (parecendo um iglu) e as cores são frias também. Bacana, né? UPDATE: não é mais assim. No inverno as peças são retiradas!
Domingo passado foi Tag der offenen Tür do museu Mumok. Isso significa que a entrada seria gratuita só por esse dia. Schatz e eu fomos pela primeira vez porque não somos fãs de arte moderna, mas tem coisa mais linda e cativante do que a frase: “gratuito só por hoje”? Não tem! Fomos. Gente, agora eu digo com certeza que eu não gosto de arte moderna e ó, não gosto com força. Era permitido tirar foto sem flash lá dentro e captei umas coisas muito fofas – só que não:
Me esqueci de contar que o tema era moda. Quando eu vi, achei… é…peculiar, mas depois eu interpretei como crítica às mulheres que são escravas da moda e achei legal, mesmo sabendo que não era isso que o(a) artista queria passar. Cada um interpreta como achar melhor, né não? Até porque precisei inventar alguma coisa para melhorar a primeira impressão que deixou.
Agora este daqui vocês vão pirar:
O nome da obra é “O sapato grávido”. Gargalhadas sem fim.
O melhorzinho foi este daqui:
O pior é que é verdade. Eu já tinha visto tanta coisa lá, que eu passei a achar até legal uma cadeira-sapato. Afetou meu cérebro ou vocês também acharam?
Para quem tiver interesse em conhecer o Mumok e for com crianças, isso eu achei o máximo: tem uma sala no último andar para crianças (os pais também podem ficar) brincarem de artistas! Podem pintar ou criar algo também.
Espaço para as crianças:
Antes tarde do que nunca: o ticket normal para entrar no museu da arte moderna é 9 euros!
Ahhhhh, já ia me esquecendo: esses dias li em algum site “Os 10 edifícios mais estranhos do mundo” ou alguma coisa parecida e um deles era o Mumok daqui de Viena! Eles acharam estranho porque tem uma casa de cabeça para baixo em cima do prédio, mas, queridos, era só uma das exposições do lugar, viu? Não é permanente! Tanto é que eu nunca vi e olha que eu rodei aquele prédio procurando a bendita casa de cabeça para baixo!
Detalhe para o comentário da revista: “Criada pelo arquiteto australiano Erwin Wurm, o prédio seria sóbrio se não fosse o detalhe da casa que parece ter sido arremessada do chão e presa de ponta cabeça. Um design louco chamado de House Attack.” Conclusão: o prédio é sóbrio, porque a casa vocês sabem que era temporária. Quanto à loucura, concordo demais!
Beijos, queridos!
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5 Comments
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Adoro museus, e de graca também iria num que nao me apeteca muito, como esse daí… como você nao sou fa de arte moderna/contemporanea e coisas assim: eu fico procurando coisas bizarras e criando minhas proprias teorias sobre as obras também… hehhehhehhe
beijokas
AMEI o sapato/cadeira. Amei o espaço pra deixar as crianças, amei tudo!
beijooos
Oi flor… adoro conhecer museu… e confesso sou ecletica e gosto de ver de tudo um pouco…
o museu é super bacana… e como aqui na Alemanha, sempre pensam nas criancás, isso hoje pra mim é fundamental nos passeios né… rsrsr
beijinhos
WTF é um sapato grávido? Acho que eu iria me divertir muito olhando essas coisas medonhas! rsrsrs
Quero mto conhecer Viena, talvez próximo ano eu passe por aí, dai vou seguir suas dicas!
Beijãozão
Leticia,
Estou longe e com um pocuo de inveja de voce. Austria é um belíssimo país. Estive por aé em março deste ano, ficando dois dias em Innsbruck. Fiquei perplexo com as criancinhas de 4 ou 5 anos indo sozinhas para a escola, enfrentando o trânsito e a cidade. Loucura para meus padrões brasileiros. Passeei pelos aples austríacos. Não conhecia neve, Fui apresentado a ela na Áustria.
Seu blog é muito interessante e sempre passo por aqui.
Tenho saudades destes cantos e as mato por aqui.
Forte abraço.
agamenonplait.blogspot.com