Quem segue o Viva Viena nas redes sociais sabe que estou em Bangkok, capital da Tailândia. Sempre escutei dizer que quem visita Bangkok ou ama ou detesta. Comigo foi diferente: eu estou bem no meio. Amei e detestei ao mesmo tempo. Por isso pensei em escrever os motivos que me fizeram detestar e o próximo post vai ser com os motivos que me fizeram amar a capital tailandesa. Vamos lá?
6 motivos que me fizeram NÃO gostar de Bangkok, Tailândia:
- O perrengue já começa no Aeroporto Internacional de Bangkok. Ao sair do avião, você provavelmente terá dificuldade em achar a esteira para pegar sua bagagem. A sinalização é bem fraca (fato que muito me surpreendeu) e o sotaque tailândes torna um pouco difícil a compreensão do inglês. Sua bagagem estará na esteira logo depois da imigração!
- Seria tudo ótimo, tirando um pequeno probleminha: ao enfrentar a fila imensa da imigração, eu e você, querido leitor com passaporte brasileiro, vai descobrir que primeiro você deveria pegar um carimbo no “Health Control”, um stand muito pequeno e mal sinalizado. É fácil passar por ele mil vezes e nem perceber! Por que você precisa desse carimbo? Porque você precisa mostrar que é vacinado contra febre amarela. Dica: leve seu “Certificado Internacional de Vacinação” para comprovar que você tomou a vacina. Minha viagem foi com emoção: a mulher que trabalha no aeroporto me informou que eu deveria passar no “Health Control” e Schatz foi comigo. Imgine nossa surpresa quando descobrimos que somente eu precisava do carimbo. Meu marido, não. Ele perguntou o motivo, já que ele também é brasileiro e a resposta que recebemos foi a seguinte: “mas o passaporte do senhor é o suíço. Não importa sua nacionalidade, somente seu passaporte”. Acho que não convém descrever a minha cara de indignação. Eu já tinha lido que precisava do comprovante de vacinação contra febre amarela, mas o meu está na casa dos meus pais no Brasil e por isso eu não levei o comprovante. Ok. Preenchi o formulário (sim, deve ser preenchido antes de entrar na fila do “Health Control”) e enfrentei a fila do “Health Control”. O Sr. Tailandês me olha, pergunta de onde vem meu vôo. Digo que venho da Áustria e parei em Doha. Já emendei logo: “eu moro na Áustria”. Ele perguntou há quanto tempo, digo que há 4 anos (emendei o tempo na Alemanha com o tempo que estou em Viena) e ele fez “ok” com a cabeça e carimbou o papel para eu entregar na imigração. Claro que eu fiquei feliz por ter sido mil vezes mais tranquilo do que eu tinha imaginado, mas só porque moro na Áustria não preciso mais comprovar que sou vacinada contra febre amarela? A preocupação não deveria ser com a saúde?
- O transporte público é bem fraco… Pode até ter muitas linhas, mas é mal sinalizado e são beeeem precários. O hotel onde estou hospedada fica à margem do rio e quando quero ir para o outro lado, devo pegar um barco. O lado ruim vem agora: existem dois barcos. Um para pegar turista que custa 40 Bahts por trecho e o que os tailandeses pegam, que custa 15 Bahts por trecho. Detalhe: turistas também podem pegar a fila que os tailandeses usam, mas poucos sabem dessa outra fila. A dificuldade aumenta porque uma é ao lado da outra. A única diferença é que os turistas pegam a fila que tem mais (adivinha?) turista, por achar que estão no lugar certo.
- Táxi: o trânsito aqui é muito louco! Os taxistas não usam o taxímetro e sempre tentam cobrar mais do que a corrida realmente custa. Vale a pena negociar antes de entrar no táxi! Fale a metade do preço que ele te deu. Provavelmente ele não vai aceitar, mas te dará um valor diferente do primeiro. Algum desconto ele vai te dar! Se quiser, tente diminuir um pouco mais do segundo valor. Ele vai aceitar!
- As atrações turísticas fecham muito cedo! Algumas às 16:00, sendo que o último horário de entrada é às 15:30 – como o famoso Royal Grand Palace.
- O “Sky Bar”, muito conhecido por ter sido local de gravação do filme “Hangover II”, é bem contraditório: fui beber algo com Schatz e nossos amigos, mas fui barrada porque estava com uma calça jeans daquelas rasgadas no joelho, sabe? Perguntei o motivo e a mulher disse que é porque mostrava meu joelho (pele) e que se eu quisesse entrar, deveria trocar minha calça por uma sem os rasgos ou por uma saia. O contraditório é: ao esperar o elevador, chegou uma menina com uma saia mais curta do que minha paciência ao escutar a explicação da mulher e nem preciso dizer que a menina da saia entrou tranquilamente, né?
A foto foi tirada já de volta ao hotel, por isso estou com essa cara de final de balada. hahaha Será que os rasgos eram realmente motivo para esse show que eles fizeram?
Como eu disse no início, eu estou bem no meio: não amei e nem detestei Bangkok. Vocês já sabem o porquê eu não gostei da cidade, então segunda terá tudo o que eu adorei por aqui! Aguardem!
Um ótimo final de semana para vocês, queridos!
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12 Comments
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Hahahaha to so imaginando sua cara de ódio por causa da calça, que pra mim nem rasgada tá!
Até entendi a parada da vacinação, pq como você mora há 4 anos na Austria se vc tivesse tido febre amarela nesse periodo já teria “melhorado”, não pensaram em viagem q você pode ter feito p Brasil nesse meio termo.
E eu ia acabar na de turista pq o da galera dai ta parecendo que custa 150 dinheiras. =)
=*
Nossa, que gente maluca! Sua calça é super comportadíssima, e é uma calça! (alô?) Acho que eu ficaria bem irritada com essas coisas também…vou me lembrar disso!
Achei bem hipócrita da parte deles me barrar porque a calça mostrava um pouco da pele(?) e deixar meninas de saias extremamente curtas entrarem. Mas, fazer o quê, né? :T Outro país, outra cultura!
Provavelmente eles desconsideraram sua calça rasgada por acharem esse tipo de vestimenta caracterizada com roupa de maltrapilho, não exatamente por causa de sua pele. Isto explica porque a moça de minissaia entrou sem problemas aonde você estava.
Concordo, Caio!
Por isso fiquei mais indignada ainda. Primeiro que (ultra)minissaia está longe de ser uma vestimenta caracterizada como luxuosa/glamourosa/elegante e segundo porque qualquer pessoa que compra calça jeans sabe que essas são mais caras do que as calças normais!
Nossa, lendo o texto achei que vc estivesse com uma daquelas calças com um meeega rasgo, que mostra o joelho todo, ou a coxa….Pra mim essa sua calça nem tem rasgo, só uns desfiados! kkkkkkk Ai, essa desorganização toda me deixa meio em pânico! Tenho curiosidade de viajar pra esses lados, mas ainda não estou psicologicamente preparada!
hahahaha Bruna, eu coloquei a foto só para vocês verem o exagero que fizeram. Quando li o texto, também imaginaria um rasgo gigante. Fiz questão de tirar a foto para cada leitor formar sua opinião. Para mim, foi exagero! Que bom que você concorda comigo. hahahaha
Não fique insegura não! Tirando esses pontos, estou amando a viagem!
Segunda você verá os pontos positivos e vai amar também, aposto! 😀
Beijão!
Também tô imaginando a cara da Letícia de indignação, Paola. hahahahaha! Gostei do post, Lê! MUITO interessante!
Eike vergonha alheia de te barrarem por essa calca, fazfavor, né?! Goxtei das dicas, que bom que vc é antenada, eu iria bem na fila de turistas com medo de estar indo pro lugar errado hahahah. E esse terraco sem grades? Que medo! Alok, continue as férias mara!! Beijao
Estou chocada com tudo que li, Letícia !!!! Vou continuar acompanhando e avaliando….
Uma conhecida foi em novembro e devido às chuvas, ficou ilhada 3 dias numa ilha, pois a ponte ficou submersa e os barcos não faziam travessias. Fiquei já =O e decidida a não ficar em nenhuma ilha, e sim em Bangkok. Agora estou novamente reavaliando Que estes detalhes não atrapalhem a sua viagem e que vocês curtam MUITO!!!!! Bjs
Letícia, concordo plenamente com seu ponto-de-vista sobre Bangkok… também não tive boas impressões da cidade! Só gostei mesmo da visita ao Royal Grand Palace.
Ainda bem que a viagem à tailândia compensa pelas belezas de Phi Phi Isl., Phuket…
Pois é, Karina!
Não me arrependo por ter ido a Bangkok, mas não sei se volto (pelo menos não tão cedo!)
Beijos!